Arnaldo Silveira Brandão nasceu em Itajaí, SC. Era parente pelo lado
materno da poetisa Delminda Silveira. Estreou nas letras em 1951
publicando Bas Fond, um livrinho de versos existencialistas, carregado
de influências do escritor francês Jean Paul Sartre. Em seguida,
publicou outros dois livros Poemas de Arbran, poesia e versos em prosa, e
um livro de crônicas de viagens, denominado Um Brasileiro nos caminhos
da Europa. Publicou o livro de contos: O Vendedor de Pinhões,
retratando temas catarinenses, e Luz, uma peça teatral em 33 atos,
baseada na vida religiosa de Santa Luzia. Publicou também as peças teatrais entre elas: A cortina amarela e Bartolomeu, seu único romance.
Foi empossado na Academia Catarinense de Letras na cadeira número 1, em
6/5/1958.
Foi piloto da Marinha Mercante cobrindo as costas brasileiras
e do exterior durante mais de três anos, e nessas viagens anotava em um
diário as histórias que lhe contavam, que reuniu para escrever o
romance Bartolomeu, livro que retrata passagens tristes, amargas e
sofridas, especialmente a incessante luta do homem contra o mar.
Residia
no Rio de Janeiro mas nunca deixou de estar em contato com a terra
catarinense sendo um elo de ligação entre os intelectuais dos dois
estados.
Faleceu em 5 de fevereiro de 1976 em Blumenau em acidente
automobilístico e foi sepultado em Itajaí.